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HISTÓRIA DA CASA DE REPOUSO SÃO VICENTE DE PAULO

A Sociedade de São Vicente de Paulo foi criada em Monte Carmelo, no ano de 1923, por iniciativa do Confrade Romualdo Rodrigues Resende, que, juntamente com um grupo de amigos (entre eles o Confrade Joaquim Alves Rocha Primo “Tio Quim”) começaram as reuniões semanais da CONFERÊNCIA NOSSA SENHORA DO CARMO (Padroeira da cidade).

Como todo início de uma obra, a Conferência enfrentava sérios problemas: falta de recursos econômicos, falta de local para reuniões, falta de profissionais da saúde para atendimento dos assistidos e tantas outras dificuldades.

Naquele tempo, por não existir médicos que pudessem atender os assistidos da Conferência, quem medicava eram os farmacêuticos. Eram pessoas capazes (Boris Slywitch e José Soares) e, responsavelmente indicavam os tratamentos, com os respectivos medicamentos, com bons resultados. A Conferência custeava, quase sempre, a duras penas, a compra dos medicamentos. A dificuldade era o uso correto dos remédios, pois os assistidos eram quase sempre analfabetos e, por não saber ler a prescrição medicamentosa, tomavam os remédios incorretamente, o que, ao invés de curar o paciente, fazia-lhes grande mal, como é óbvio. Isso foi um grande problema para a Conferência, foram reuniões e mais reuniões para se discutir “como resolver o problema”.

Chegaram então à conclusão de que deveriam conseguir uma casa, onde pudessem colocar os doentes, para receberem tratamentos (uso correto dos remédios), ministrado pelos próprios membros da Conferência, os quais revezavam para ministrar os remédios aos assistidos enfermos. O Confrade Romualdo Resende cedeu então, à Conferência, uma casa localizada na Av. do Contorno (hoje Rua Odilon Rodrigues de Oliveira), que deu origem ao primeiro Asilo São Vicente de Monte Carmelo (existe fotografia do mesmo na coleção do Confrade Luiz Gonzaga Ramos Portilho).

Posteriormente, o Sr. Gil Vieira Pena doou uma casa, localizada na Praça Celso Bueno, onde havia sido o hospital do Dr. Juarez Soares Mundim, para servir de Asilo. Então os moradores foram transferidos para o novo Asilo São Vicente, na Praça Celso Bueno e, o antigo Asilo foi demolido e construída no local uma moderna Santa Casa da SSVP, que serviu por muitos anos aos pobres enfermos da comunidade carmelitana!

Com a construção de novos hospitais na cidade, a Santa Casa perdeu a sua finalidade principal, razão pela qual, já na década de 1970, a mesma foi vendida a um consórcio de médicos da cidade e o produto da venda foi aplicado na construção do Hotel Dona Wanda.

Para se construir o hotel era necessário demolir o Asilo que, já não oferecia condições dignas de moradia para os moradores, por ser uma construção muito antiga cuja estrutura não suportava uma reforma. Foi então construída uma “meia água” na Rua Bananal, esquina com Rua Pedro Alves Resende (fundos da atual casa de repouso), para onde foram levados os moradores e onde ficaram por aproximadamente dois anos.

Já no início da década de 80, começou-se a construção do Hotel Dona Wanda, época em que existia na cidade o Conselho Particular de Monte Carmelo da SSVP, vinculado ao Conselho Central Diocesano de Patos de Minas, tendo como líder no Particular, o Confrade Massilon Pinto da Rocha, que foi o grande responsável pela construção do hotel. É claro que foi um trabalho de equipe, sendo o Confrade José Cândido Nunes (o Juca) o Presidente do Conselho Particular Monte Carmelo, tendo a seu lado outros confrades que muito contribuíram para a concretização da obra.

Concluído o hotel, passou-se à construção do asilo, foi outra grande luta, com muitos obstáculos, todos superados pela garra de todos os vicentinos, sempre sob a liderança do Confrade Massilon. Todos colaboraram, tanto na construção do hotel como do asilo. Finalmente inaugurado o Asilo São Vicente de Paulo em 21/02/1981, os moradores que, até então moravam precariamente na “meia água” provisória, receberam uma moradia digna e confortável.

Em 2003 com a implantação do Estatuto do Idoso, Lei nº 10.741, o asilo passou a ser Casa de Repouso, e com isso deixou de acolher enfermos com menos de 60 anos e passou a prestar atendimento social acolhendo pessoas idosas que manifestam a vontade de morar em uma Instituição de Longa Permanência (ILPI), que não possuíam vínculos familiares ou os familiares não apresentam condições para cuidar do idoso, ou estavam em condições de abandono, incapacidade de morar sozinho, por não terem local para morar ou por falta de condições econômicas.

Para estabelecer como funcionaria as Instituições de Longa Permanência foi elaborado pela ANVISA a RDC 283/2005 que normatiza o funcionamento das entidades. Como: o número de moradores para a estrutura física, classifica o idoso por grau de dependência, numero de cuidadores de acordo com o numero de moradores, funcionários para a limpeza de acordo com os metros quadrados, estabelece a necessidade de uma equipe, 01 enfermeira, 04 técnicas de enfermagem, 01 fisioterapeuta, 07 cuidadores; todos capacitados para o atendimento a pessoa idosa, para um serviço de qualidade.

Atualmente a Casa de Repouso tem capacidade para 50 moradores, maiores de 60 anos e que não apresentem transtorno mental. A equipe de recursos humanos esta adequada com a norma e a estrutura física sofreu alteração para melhor atender e acomodar o idoso.

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